Estaca Hélice Continua Monitorada

A Estaca Hélice Contínua é uma estaca de concreto moldada “in loco”, cuja perfuração consiste na introdução de um trado helicoidal (com tubo vazado central) no terreno até a profundidade definida no projeto de fundações. Finalizada a perfuração, o concreto é lançado através do tubo metálico, simultaneamente com a retirada do trado. Após esse procedimento de perfuração e concretagem é inserido a armadura (ferragem). Esse método de execução é ideal para terrenos com existência de nível de água e solos de baixa coesão.

Esse tipo de Estaca conta com ausência de vibração em terrenos vizinhos e permite maior agilidade na conclusão das Estacas. tendo como principal característica o monitoramento eletrônico (controle de profundidade, velocidade de rotação e de descida do trado na perfuração, torque do equipamento, pressão de concretagem, velocidade de subida do trado e sobre consumo de concreto).

Nossos diferenciais

Baixo custo de mobilização

Acompanhamento técnico

Execução em terrenos com difícil acesso

Transporte rápido e compacto

Execução de obras rentes a construções existentes

Alta produção

Ausência de vibrações

Monitoramento computadorizado

Perfuração

A perfuração consiste na introdução de um trado helicoidal contínuo no solo, vencendo a resistência do mesmo, O avanço para a perfuração é sempre inferior a um passo por giro e a relação entre avanço e a rotação decresce ao aumentarem as características mecânicas do terreno. A metodologia de perfuração permite a sua execução em terrenos coesivos e arenosos, na presença ou não do lençol freático e atravessa camadas de solo resistentes com índice de SPT de 30 golpes a mais de 50 golpes, dependendo do tipo de equipamento utilizado na obra (Pequeno ou grande porte).

A capacidade de produção diária é em média 250 metros de estaca por dia dependendo do diâmetro, profundidade, resistência do solo e principalmente fornecimento contínuo do concreto.

Concretagem

Alcançada a profundidade de perfuração desejada (indicada no projeto) inicia-se a fase da concretagem por bombeamento de concreto pelo interior da haste tubular. Sob a pressão do concreto, trado passa a ser retirado, sem rotação, mantendo-se o concreto injetado sempre sob pressão positiva.
Esta pressão positiva visa garantir a integridade da Estaca gerando um sobre consumo de concreto na mesma expandindo o seu fuste pela pressão do concreto injetado na estaca.

Na medida em que o concreto é injetado na estaca é feito a retirada do trado helicoidal simultaneamente, até chegar ao topo da estaca.

Armadura

Após o término da concretagem do fuste da estaca a armadura é inserida na mesma de forma manual ou com a ajuda de um equipamento, dependendo do tamanho da ferragem e a sua dificuldade de inserção.

Monitoramento eletrônico

Monitoramento eletrônico

Toda a execução de uma estaca Hélice Contínua é monitorada eletronicamente. Este monitoramento se faz por meio de um computador instalado na cabine de comando e ligado a sensores que o alimentam continuamente com informações sobre os processos.

Instalado na cabeça de perfuração, constituído de um sensor de rotação e um conjunto de roldanas que, giram em contato com o cabo de aço instalado ao longo da torre. Ao girar sobre o cabo informam o deslocamento da cabeça e consequentemente do trado. A informação deste sensor possibilita conhecer a posição da ponta do trado em relação ao nível do terreno.

Desta forma, são determinadas automaticamente pelo computador as velocidades de avanço, de subida e evidentemente o comprimento da estaca.

Este sensor é colocado diretamente na torre da máquina, fornecendo a inclinação em relação a vertical dos dois eixos “X” (direita e esquerda) e “Y” (frente e trás).

Este sensor é instalado também na cabeça de perfuração, trata-se de um sensor de proximidade, que conta o número de vezes que passam por ele pinos colocados em um anel que gira solidário ao trado. Informando ao computador quantos pinos existem em cada volta, obtemos a medida da velocidade de rotação.

Este sensor é um transdutor de pressão colocado diretamente na linha de óleo hidráulico do motor que faz girar a cabeça de rotação.

Este é sem dúvida o mais importante sensor para todo o processo. Está inserido na linha de bombeamento do concreto, próximo ao topo. Trata-se de um transdutor de pressão que mede a pressão do concreto de forma indireta, pois um tubo de borracha que é comprimido pelo concreto e que por sua vez comprime um líquido (água ou óleo). A pressão deste líquido é medida pelo transdutor. Com este sensor temos a medida da pressão.

Com este sensor temos a medida do volume de concreto injetado. O volume é obtido em função dos números de picos de pressão e das características da bomba de concreto.

Estas informações geralmente referem-se a:

Na fase de instalação do trado:

Profundidade da ponta do trado, em cada instante

Velocidade de avanço do trado em cada instante

Torque aplicado na rotação do trado, em cada instante

Velocidade de rotação do trado, em cada instante

Relação avanço/rotação em cada instante

Estas informações aparecem com seus valores instantâneos na tela do computador e, gráficos da variação da velocidade de avanço, torque aplicado e velocidade de rotação, com a profundidade são também mostrados na tela.

Na fase de concretagem:

Pressão de injeção do concreto registrada no sensor localizado no topo do trado, em cada instante

Velocidade de extração do trado, em cada instante

Volume acumulado do concreto que passou pelo sensor localizado no topo do trado (mesmo sensor que mede a pressão de injeção), em cada instante

Vazão instantânea do concreto

Super-consumo em cada instante, isto é, o valor percentual do volumo de concreto injetado a mais (valor positivo) ou, a menos (valor negativo) que o volume teórico computado em função do diâmetro da estaca

Estas informações aparecem na tela do computador com seus valores instantâneos, sendo disponíveis também os gráficos de variação com a profundidade da pressão de concreto e da velocidade de subida do trado.

Todos os registros são gravados em um disquete especial para cada estaca monitorada, existindo um “software” que permite visualizar os arquivos das estacas em um computador normal e, imprimir os respectivos perfis.